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A Transformação digital no agronegócio: desafios e oportunidades

  • Foto do escritor: Deila Pereira Pinto
    Deila Pereira Pinto
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura

Nas próximas décadas, o mundo enfrentará um cenário desafiador, com a população global chegando a 9 bilhões de pessoas, escassez de recursos naturais (como terra, água e energia) e os impactos crescentes das mudanças climáticas. Nesse contexto, a agricultura continuará a exercer um papel central, garantindo segurança alimentar e fornecendo matérias-primas essenciais ao bem-estar humano.

Com o aumento da urbanização, da expectativa de vida e do poder de consumo, a demanda por alimentos, fibras e energia crescerá significativamente. O Brasil, como potência agrícola, terá um papel ainda mais estratégico, tanto na produção quanto na preservação ambiental.

A adoção de tecnologias digitais no campo representa uma revolução no modo de produzir. Soluções como automação, Internet das Coisas (IoT), big data e inteligência artificial ampliam a eficiência, a sustentabilidade e a conectividade em todas as etapas da cadeia produtiva. Essas inovações permitem produzir mais e com melhor qualidade. Mais do que aumentar a produtividade, tais tecnologias contribuem para o uso mais eficiente dos insumos, a redução de custos operacionais, a melhoria da qualidade do trabalho e a minimização dos impactos ambientais. Para que essa transformação alcance todas as realidades do campo brasileiro, é fundamental superar desigualdades regionais e investir em infraestrutura, capacitação e acesso digital.

Apesar dos avanços, a transformação digital impõe desafios importantes. A operação de tecnologias avançadas exige qualificação técnica, e a falta de capacitação dos produtores pode limitar seus benefícios. Além disso, o uso intensivo de dados expõe o setor a riscos de segurança cibernética, demandando investimentos em proteção da informação e boas práticas digitais.

A consolidação de um agro mais inteligente, inclusivo e sustentável exige o engajamento de diversos atores da cadeia produtiva e institucional: produtores, empresas, startups, universidades, cooperativas e instituições públicas. Juntos, esses agentes têm o potencial de construir um futuro agrícola mais eficiente, resiliente e preparado para os desafios globais da próxima geração.


Referências

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Os conteúdos dos textos publicados neste blog refletem exclusivamente a opinião dos autores e não representam, necessariamente, as opiniões do Centro de Estudos em Mercado e Tecnologias no Agronegócio da Universidade Federal de Lavras (AGRITECH UFLA), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ou das agências de fomento que financiam as pesquisas do AGRITECH UFLA.

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