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Foto do escritorThacyo Bruno Custódio de Morais

O MERCADO DE ALIMENTOS PLANT-BASED NO BRASIL

O mercado de produtos plant based (feitos à base de plantas) está bastante aquecido. Cerca de 11% do valor dos investimentos feitos no setor desde 2006 foram empregados durante o ano de 2023. Em dinheiro, estes 11% representam pouco mais de 4,5 bilhões de reais¹. No Brasil, o volume de vendas no ano passado ultrapassou a marca de 1 bilhão de reais².


A expansão de fábricas de produtos feitos à base de plantas foi um dos destaques do ano no setor. Empresas como SunOpta, Planteers e Bunge aumentaram suas plantas produtivas em diversos lugares dos Estados Unidos no ano passado¹. No Brasil, a Vida Veg triplicou o tamanho da sua fábrica em 2023, aumentando em cinco vezes a sua capacidade de produzir alimentos como bebidas, sobremesas e cremes à base de plantas³.


Entre os novos produtos desenvolvidos, 2023 trouxe inovações como proteína alternativa feita à base de grama, bacon à base de plantas impresso por impressoras 3D e novos tipos de gordura para carnes feitas à base de plantas¹. No Brasil, a Naveia lançou produtos como leite condensado⁴ e chantilly⁵ veganos. A Nude.co trouxe bebidas prontas à base de aveia nos sabores cacau, frutas vermelhas e banana, maçã e mamão, direcionadas ao público infantil⁶. A 3 Corações, empresa tradicional do mercado de café, lançou preparados para cappuccino e café latte feitos com leite em pó produzido a partir de castanhas-de-caju da marca A Tal da Castanha⁷.


As altas cifras de investimento e rendimento, bem como os tipos de produtos lançados acompanham o comportamento de um mercado de produtos feitos à base de plantas cada vez maior e mais exigente. Os consumidores estão mais preocupados com a sua saúde, com o meio ambiente e com a proteção dos animais, o que impulsiona as vendas do setor ano após ano.


Perspectivas para o futuro do setor de alimentos feitos à base de plantas incluem o desenvolvimento de novas matérias primas, produtos e parcerias entre empresas¹. Também, é esperado que o consumo aumente cada vez mais entre públicos que vão além dos vegetarianos e dos veganos, como os que procuram uma alimentação mais saudável e os flexitarianos, que adotam uma dieta que inclui ocasionalmente produtos de origem animal¹⁰.

 

REFERÊNCIAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Os conteúdos dos textos publicados neste blog refletem exclusivamente a opinião dos autores e não representam, necessariamente, as opiniões do Centro de Estudos em Mercado e Tecnologias no Agronegócio da Universidade Federal de Lavras (AGRITECH UFLA), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ou das agências de fomento que financiam as pesquisas do AGRITECH UFLA.

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