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Ingaí planta as primeiras sementes do Semear Digital e se torna Distrito Agrotecnológico

  • Foto do escritor: Fernanda Nunes Maciel
    Fernanda Nunes Maciel
  • 16 de mai.
  • 3 min de leitura

Professor Paulo Henrique Leme
Professor Paulo Henrique Leme

Nesta última quarta-feira (14), a cidade de Ingaí (MG) vivenciou um momento especial para o desenvolvimento do seu setor agropecuário: o lançamento oficial do Projeto Semear Digital e a consolidação do município como Distrito Agrotecnológico. O evento reuniu produtores, gestores públicos, pesquisadores e parceiros institucionais com um foco em comum: dar início a uma nova etapa de transformação digital no campo, buscando inovação, inclusão e valorização da produção local.


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Esse encontro contou com o apoio de variadas instituições essenciais para o avanço do projeto. A Prefeitura Municipal de Ingaí, anfitriã do evento, demonstrou total apoio à iniciativa e reafirmou seu compromisso com políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura. A EMATER-MG teve papel importante na mobilização dos produtores locais, aproximando-os da proposta e estimulando o diálogo. Também estiveram presentes representantes da Embrapa, que contribui com respaldo técnico e científico. A Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio do grupo AGRITECH UFLA — responsável pela coordenação do projeto — e com o apoio do UFLA Leite, lidera a execução do Semear Digital, fundamentada em pesquisas aplicadas e na articulação direta com os atores locais. O projeto conta com o apoio financeiro da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), agência que viabiliza sua realização por meio do financiamento à pesquisa científica.


Equipe Agritech UFLA
Equipe Agritech UFLA

No decorrer do evento, o professor da UFLA Paulo Henrique Leme apresentou os objetivos do projeto Semear Digital e destacou a importância do Distrito Agrotecnológico de Ingaí (DAT Ingaí). Em sua fala, reforçou que a proposta vai muito além da introdução de tecnologias: trata-se de fomentar um ecossistema de inovação rural centrado nos produtores, respeitando saberes locais e promovendo o protagonismo da comunidade.


O prefeito de Ingaí, Giulliano Ribeiro Pinto, reafirmou o compromisso de sua gestão em dar o apoio necessário ao projeto. Em seguida, foi realizada a assinatura simbólica da carta de apoio institucional ao projeto, reforçando o compromisso das entidades envolvidas com o seu sucesso.


A relevância da cadeia leiteira para a cidade também foi destacada por Marco Aurélio Serafim Santos, extensionista agropecuário na EMATER-MG, que ressaltaram o papel da pecuária leiteira na geração de renda e na identidade produtiva de Ingaí.


O evento contou ainda com a palestra “Transformação Digital no Campo”, ministrada por Wagner Antônio Arbex, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e analista científico da Embrapa Gado de Leite. A apresentação abordou tendências emergentes e os desafios da digitalização para os pequenos e médios produtores, gerando reflexões sobre como tornar a tecnologia acessível, útil e adaptada à realidade do campo.


O integrante do grupo UFLA Leite, Davi Silva, destacou as transformações que a tecnologia pode proporcionar ao cotidiano do produtor rural. Em sua apresentação, Davi compartilhou exemplos práticos de como ferramentas digitais já estão sendo utilizadas.


Um momento especial e inspirador foi o depoimento de Ana Clara Carvalho, que compartilhou a experiência vivida na fazenda de sua família sobre os benefícios da adoção de tecnologias na propriedade. O relato mostrou, na prática, como a inovação pode gerar ganhos concretos em produtividade, controle e sustentabilidade.

Ao todo, participaram do evento 18 produtores, representantes dos grupos AGRITECH e UFLA Leite e unidades produtivas de municípios vizinhos, além de representantes da Prefeitura, do Sicredi e do Laticínios PJ. Mais do que um projeto, o Semear Digital representa uma jornada coletiva rumo a um campo mais conectado, justo e sustentável. E ela está apenas começando.


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Os conteúdos dos textos publicados neste blog refletem exclusivamente a opinião dos autores e não representam, necessariamente, as opiniões do Centro de Estudos em Mercado e Tecnologias no Agronegócio da Universidade Federal de Lavras (AGRITECH UFLA), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ou das agências de fomento que financiam as pesquisas do AGRITECH UFLA.

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